sábado, 10 de outubro de 2009

Fisioterapia e o futebol

Daniel Xavier- Fisioterapeuta do ASA futebol clube

Ratificando as grandes conquistas de fisioterapia, muito embora caminhamos com alguns retrocessos, mas constantemente, quebramos barreiras e conquistamos nosso espaço com esforço, profissionalismo e dedicação.


O futebol profissional do Amazonas ainda está engatinhando rumo ao profissionalismo, entretanto, construidos sob bases sólidas, vem ultrapassando obstáculos e inovando.

Uma das maiores demonstrações é advinda do acompanhamento do fisioterapeuta durante as partidas de futebol profissional. Fato este observado apenas em alguns times mais expressivos do futebol brasileiro.

Com o pronto-atendimento em campo, agimos de forma a previnir lesões que de outra forma poderiam agravar, desfalcando a equipe em pleno campeonato e prejudicando o bom andamento nas competições futuras.

O pronto atendimento dentro do campo

Em consonância com a equipe técnica e com a equipe médica, o fisioterapeuta apresenta-se como um instrumento poderoso na preparação de atletas de alto nível.

O acompanhamento estreito, favorece as atividades pré e pós jogo uma vez que antes da partida aquece e alonga os principais grupos musculares, preparando-os para a atividade extenuante; Já no pós-jogo, previnindo possíveis complicações, avaliando riscos de lesões e principalmente, trabalhando no repouso e na recuperação dos atletas.

De fato, o caminho a ser percorrido ainda é longo e por vezes tortuosos, mas felizmente ainda não perdemos a capacidade de lutar com idoniedade pelo nosso espaço, nem tão pouco entorpecemos nossos corações, congelado na mesmice.

Escrito por: Daniel Xavier - Fisioterapeuta do ASA futebol clube e amigos do Jacaré.

www.fisioterapiamanaus.com.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A Fisioterapia intensiva oncologia


O papel da fisioterapia intensiva na unidade de tratamento intensivo oncológica.



Em 2007, em um esforço conjunto visando à normatização da atuação da equipe multidisciplinar encarregada da prestação de serviços dentro da Unidade de tratamento intensivo, foi elaborado pela AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira e a SBPT – Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, um documento consensual contemplando o papel da fisioterapia intensiva enfatizando sua atuação junto à ventilação mecânica.

Neste documento consensual temos que a Fisioterapia faz parte do atendimento multidisciplinar oferecido aos pacientes em unidade de terapia intensiva (UTI). Sua atuação é extensa e se faz presente em vários segmentos do tratamento intensivo, tais como o atendimento a pacientes críticos que não necessitam de suporte ventilatório; assistência durante a recuperação pós-cirúrgica, com o objetivo de evitar complicações respiratórias e motoras; assistência a pacientes graves que necessitam de suporte ventilatório.

Além destas considerações, o documento faz referência à participação do fisioterapeuta junto à condução da ventilação mecânica desde o preparo e manejo da ventilação inicial bem como a participação ativa na programação e condução do processo de desmame e extubação.

Entretanto, ainda que o papel da fisioterapia intensiva atualmente esteja bem estabelecido dentro dos critérios de inclusão e atuação como componente da equipe multidisciplinar, o seu papel em áreas específicas como a prestação de serviços em uma UTI oncológica, carece de respaldo técnico-científico.

As particularidades inerentes a estes clientes como o caráter progressivo de suas disfunções clínicas, a mielossupressão, a maior predisposição às infecções das vias respiratórias, a caquexia, a plaquetopenia, as alterações cinético-funcionais provenientes da intervenção cirúrgica e das técnicas adjuvantes ao controle/combate da neoplasia, parecem em um primeiro momento contra-indicar ou no mínimo tornar o processo fisioterapêutico menos efetivo.

A intervenção fisioterapêutica em pacientes oncológicos é relativamente recente, a sua aceitação enquanto medida terapêutica efetiva ainda é controversa na medida em que a existência do paradigma câncer-morte ainda impera e resiste na mentalidade e no manejo do paciente oncológico.

Atualmente com os avanços tecnológicos associados à melhor prestação de serviços em oncologia aumentaram significativamente as taxas de sobrevida de pacientes acometidos por esta terrível patologia.

Em todos estes pacientes, o câncer e sua intervenção terapêutica necessária muitas vezes produzem significativa perda funcional permanente ou em longo prazo, requerendo reabilitação para retorno do indivíduo à independência funcional e para melhorar a sua qualidade de vida.

A fisioterapia intensiva apresenta um considerável leque de possibilidades terapêuticas para o manejo do paciente grave internado nas UTIs, entretanto, as indicações e contra-indicações das manobras usuais, bem como seus objetivos terapêuticos, se mostram insuficientes como norteadores dos procedimentos e das condutas profissionais, principalmente ao estendermos a prestação de serviço ao doente oncológico.

O site da Fisioterapia em Manaus

Vídeo da clínica de reabilitação funcional de manaus